Querido
Diário,
Não
se você está sabendo, mas agora estamos na febre do filme, A culpa
é das Estrelas. O filme é realmente bonitinho, na verdade o que
mais me chamou atenção no filme, não foi o filme em si, mas a
história que o rodeia e o livro. Ainda não li o livro, fiquei muito
interessada após pesquisar um pouquinho sobre o autor e as histórias
que antecedem ao livro, etc (interessado em saber um pouco mais sobre
isso? Clique aqui e aqui).
Entretanto,
o filme em si não tem nada demais, é bonitinho. Gostei muito da
atuação dos dois jovens atores, tanto que quase não os reconheci,
apesar de já tê-los visto em Divergente (excelente filme, diga-se
de passagem...rs) e a atriz também em Os Descendentes. Todavia,
quando me lembro de histórias (estórias) como Titanic, Ghost,
Cidade dos Anjos, dentre outras, não consigo me emocionar e me tocar
com o A culpa é das Estrelas.
(Galera
está desse jeito no cinema...rsrs)
Acho
que minha birra maior veio depois com as fanfics. Adolescentes
defendendo a beleza do suicídio da personagem para se encontrar com
seu amado. Existe algo mais absurdo? Comparado com a mensagem dos
outros filmes citados acima, a representação de amor no filme e no
entendimento dos admiradores do mesmo, não está nem de longe
madura. Amor não é tragédia, não é dor, não é vendaval, amor é
aconselhador, é calmo, é doação, e principalmente, é VIDA. Nos
filmes que citei, vejo tanto disso, apesar dos amores terem um
momento tórrido, avassalador e terem sido interrompidos prematura e
violentamente, aquele que ficou CONTINUOU a sua vida, com o carinho,
amor e saudosismo eterno daquele que se foi? Sim! Mas, nesses filmes
a maior lição que restou no meu crescimento afetivo é que o meu
maior amor, é o que sinto por EU MESMA.
Querido
Diário, como disse, nada contra o filme, não me emocionou como a
tantas pessoas, mas é um bom filme. Quero muito ler o livro…
Porém, as fanfics são ridículas, absurdas e infantis. Fico me
perguntando: «aonde estão as cabeças dos adolescentes?» A dor
existe, a perda existe, as enfermidades existem, mas o amor próprio
não pode ser esquecido de jeito nenhum, nem nossa capacidade de
superação, de dar a volta por cima, como diz a Gina Indelicada:
"gente bonita até cai, mas cai em pé!" (kkkkkk Gosto
muito). É... Eu acho que estou ficando velha... kkkkkkkkkk
(Esse gif não estava previsto, mas ele é tão
sensacional...kkkkkkkkkkkk risadas eternas)
Eu até veria o filme, mas você contou o final :x
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