quarta-feira, 11 de junho de 2014

Malditas fanfics


Querido Diário,

Não se você está sabendo, mas agora estamos na febre do filme, A culpa é das Estrelas. O filme é realmente bonitinho, na verdade o que mais me chamou atenção no filme, não foi o filme em si, mas a história que o rodeia e o livro. Ainda não li o livro, fiquei muito interessada após pesquisar um pouquinho sobre o autor e as histórias que antecedem ao livro, etc (interessado em saber um pouco mais sobre isso? Clique aqui e aqui).

Entretanto, o filme em si não tem nada demais, é bonitinho. Gostei muito da atuação dos dois jovens atores, tanto que quase não os reconheci, apesar de já tê-los visto em Divergente (excelente filme, diga-se de passagem...rs) e a atriz também em Os Descendentes. Todavia, quando me lembro de histórias (estórias) como Titanic, Ghost, Cidade dos Anjos, dentre outras, não consigo me emocionar e me tocar com o A culpa é das Estrelas.
(Galera está desse jeito no cinema...rsrs)

Acho que minha birra maior veio depois com as fanfics. Adolescentes defendendo a beleza do suicídio da personagem para se encontrar com seu amado. Existe algo mais absurdo? Comparado com a mensagem dos outros filmes citados acima, a representação de amor no filme e no entendimento dos admiradores do mesmo, não está nem de longe madura. Amor não é tragédia, não é dor, não é vendaval, amor é aconselhador, é calmo, é doação, e principalmente, é VIDA. Nos filmes que citei, vejo tanto disso, apesar dos amores terem um momento tórrido, avassalador e terem sido interrompidos prematura e violentamente, aquele que ficou CONTINUOU a sua vida, com o carinho, amor e saudosismo eterno daquele que se foi? Sim! Mas, nesses filmes a maior lição que restou no meu crescimento afetivo é que o meu maior amor, é o que sinto por EU MESMA.

Querido Diário, como disse, nada contra o filme, não me emocionou como a tantas pessoas, mas é um bom filme. Quero muito ler o livro… Porém, as fanfics são ridículas, absurdas e infantis. Fico me perguntando: «aonde estão as cabeças dos adolescentes?» A dor existe, a perda existe, as enfermidades existem, mas o amor próprio não pode ser esquecido de jeito nenhum, nem nossa capacidade de superação, de dar a volta por cima, como diz a Gina Indelicada: "gente bonita até cai, mas cai em pé!" (kkkkkk Gosto muito). É... Eu acho que estou ficando velha... kkkkkkkkkk


(Esse gif não estava previsto, mas ele é tão sensacional...kkkkkkkkkkkk risadas eternas)





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